quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

NATAL...E ASSIM CAMINHA O BRASILEIRO.


Natal chegando e os corações se aquecendo-se pela data cristã. E isso é excelente, afinal, não podemos esquecer o principal convidado do dia 25...É, você sabe quem!
O problema é que realmente ignoramos a data religiosa, talvez motivados por uma descarga de personagens como "Papai Noel" e outros caricatos do sonho americano. Afinal, estamos numa sociedade capitalista, onde o consumo é a regra de ouro das empresas. Não vou ditar pensamentos moralistas sobre o tema, pra isso a internet vai estar lotada de bloggeiros citando Nietzsche a Platão, mas é incontestado a insensibilidade humana nesse período, que deveria ser o oposto disso tudo. Parece que fechamos os olhos para os problemas políticos como deputados aumentando seus próprios salários, ou a inflação galopante, ou mesmo o aumento da gasolina e a queda das ações da Petrobras. É, o Natal é incrível mesmo, consegue ser um verdadeiro "04 de Julho" brasileiro, carregado de Perús, castanhas e champagnes Sidras. Nosso Papai Noel deveria estar de shorts, bebericando um drink e sorrindo para o mundo capitalista, com seu corpanzão estendido numa rede na praia.  
E que importa o custo de vida aumentando drasticamente, salários defasados, juros em crescimento, quedas de exportações, se conseguirmos comprar nossos IPADS e viajarmos à Disney, claro, parcelado em 20 vezes, como todo bom brasileiro gosta de fazer. Ah, claro, se nos lembrarmos, seria interessante rezar para o nascimento de Jesus, mas se nos esquecermos, tudo bem...Sempre haverão outros Natais. E assim caminha o brasileiro!

(Samir Lahoud é professor de História e "metido" a colunista)

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Ler, meu amigo, é viver!!!

Eu não consigo entender "os não leitores", pois são os opostos de mim. E apesar de algumas pessoas não acreditarem, leio ao menos um livro por semana, às vezes dois e quando finos, até três. Sim, continuo trabalhando, sendo Pai e Esposo, cumprindo com todas minhas obrigações de um adulto, mas administro meu tempo para isso, não me permito  deixar de ler, faz parte de mim, da minha existência, da minha felicidade.  Ler é uma experiência única, insubstituível como formadora de opiniões, como educadora do senso crítico, me faz acreditar na humanidade quando leio homens como Amos Oz ou Guimarães Rosa, me faz mais sensível quando leio Rachel de Queiroz ou Franz Kafka. Viajo em seus continentes com hábitos e costumes diferentes, sinto as dores das perdas de seus personagens, e acima de tudo, revejo "minhas prioridades" após um épico. Leio também livros acadêmicos, forenses e analíticos, e olhem só, passei a adorar suas leituras, me fizeram acreditar que posso superar meus conhecimentos e que, se quisesse, poderia exercer outra profissão.
Como é possível não ler depois que se aprende a ler? Como?
Adoro o cheiro dos livros novos, do dobrar das páginas e o brilho das fontes novas. Me apaixono de cara com a capa do livro(sei, não devemos escolher pela capa), e adoro um volume grosso, de quinhentas páginas ou mais, os famosos livros que ficam em pé.
Mas, meu Deus, como é possível não ler depois de alfabetizado? O quê deu errado nessa pessoa?
Ler é o remédio para as almas ansiosas, perdidas em lamentos, em tristezas eternas. Como não se emocionar com Lovecraft e seus universos paralelos e confins do espaço, com o medo à espreita ou a coisa na soleira da porta? De arrepiar. Como não chorar de rir com Suassuna e seu João Grilo, e se emocionar com a Compadecida e Emanuel? Como olhar para a vida de um Hobbit e não sentir ciúmes de suas aventuras?
Não entendo que não lê, mas tenho um certo receio dessa gente, pois abrir mão de conhecimento, aventura, medo, religiosidade, magnitude, expressão, enfim, de todas as grandes qualidades da história impressa, não pode fazer de você uma pessoa interessante! E gosto realmente de pessoas interessantes, que enxergam que todo o Universo pode, num conceito quase paradoxal, caber nas páginas de um livro.

Ler, meu amigo, é viver!!!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

MÉDICO OU "O MÉDICO"?

Eu imagino que todas profissões têm seus bons e maus profissionais, aqueles que fazem com amor e dedicação e aqueles que fazem por obrigação. Entendo, mas não concordo!
Nem todos nós conseguimos realizar nossos sonhos profissionais, como diria Paulo Coelho, Maktub, ou talvez, "Não" estava escrito. Mas como professor com "vinte anos" de profissão, inclusive formando alunos do 3º Ano do ensino médio, percebo que muitos bons alunos não conseguiram passar nas faculdades de seus sonhos, pior, nem mesmo conseguiram entrar na área de seus sonhos, e no caso deste texto: MEDICINA.
Conheci garotos(as) que sonhavam em ser médicos, que eram competentes e dedicados em sala de aula, estudiosos em casa, bons companheiros para seus colegas, e principalmente, tinham vocações em suas ações sociais, eram dedicados as "dores" de seus amigos. Alguns, fizeram dois, três anos de cursinhos, mas sempre falhavam na hora "H", pressionados por vários problemas, inclusive financeiros, pois seus pais estavam gastando mais do que podiam com seus sonhos. No final, frustrados, desistiam de seus" curso do sonhos!"
E estive pensado se esses garotos(as) não teriam sido grandes médicos como sonhavam, daqueles que realmente cuidam e tratam de seus pacientes, que trabalham com amor e dedicação, que fazem ações quase humanitárias de suas profissões? E nós, sem exceções, a sociedade como um todo, não teríamos nos beneficiados também?
Mas isso infelizmente não acontece, porque o sistema de educação no Brasil, ao meu ver, beneficia conceitos equivocados de meritocracia, pior, beneficia a desmeritocracia(não sei se essa palavra existe, mas você entendeu). Um bom médico não é necessariamente o melhor aluno do "colegial", mas aquele que melhor se identifica com as características da profissão, aquele que em sua vida acadêmica compreende que um grande profissional se doa para as outras pessoas, como um herói, que precisa salvar vidas. Lembrei-me do filme "Patch Adams, o amor é contagiosos", com o falecido Robin Williams, que interpretou um médico, digamos, mais "humano", um homem que entendeu que a cura está também no cuidado psicológico, quase espiritual.
Mas aqui no Brasil onde vivemos, será esse o tipo de médico que estamos formando, o médico que cura o corpo e a "alma"? Tenho minhas dúvidas. Conheço bons médicos sim, mas infelizmente, conheço profissionais dessa área que prefiro não chamar de médico.
Precisamos mudar urgentemente a formação acadêmica no ensino do Brasil, reavaliar conceitos petrificados pelos "achismos" históricos dos vestibulares, diminuir as corrupções e as falsas ideias de quê tudo vale a pena: Não entrou na medicina porquê não se dedicou!...Será mesmo? Tenho certeza que você que tem filhos prestando os vestibulares esse ano, já notaram as dificuldades sociais, econômicas, psicológicas que passam todos da família, e pior, quando seus filhos não conseguem os resultados esperados, somente você que acompanhou essa "via-sacra" sabe a dor no rosto de seu filho. A frustração de sentir-se um "perdedor", quando de fato não o é! É o sistema que é injusto, falso, elitista e principalmente, sem objetividade no curso dos vestibulares. O que se tenta provar num vestibular? Que o melhor resultado em notas será o melhor médico no hospital? Ah, fala sério, para você que é ou foi professor sabe muito bem que isso é uma verdadeira falácia, uma mentira!
Mas até quando aceitaremos a entrada de um curso superior através da "grande" nota dos vestibulares e afins?

Claro que há bons médicos formados nesse sistema arcaico, mas tenho uma opinião que talvez tivéssemos o dobro, talvez o triplo de médicos se os vestibulares fossem mais humanos e menos analíticos. Acredito inclusive que a própria ideia de vestibulares está errada, deveríamos ser aceitos por uma somatória de características, como participação, interesse, relacionamento, conhecimentos gerais, enfim,  que deveriam ser analisadas durante toda nossas vidas acadêmicas, do ensino fundamental I até o ensino médio. Aí sim, poderíamos ter certeza de estar dando oportunidade social e educacional de maneira igualitária, e não apenas elitista.  Mas o quê fazer com a seguinte situação do Brasil: Estamos na 35º colocação no ranking de educação mundial, inclusive atrás da Turquia(34º), Chile(33º), Eslovênia(9º) ou Estônia(8º), segundo a OCDE(Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico). É, ou estou errado, ou a nossa formação educacional está...Mas isso eu deixo para você pensar!

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Minha indignação contra o FANATISMO...Não contra políticos!


Percebi nessas últimas semanas que o "fanatismo" de algumas pessoas, inclusive supostamente educadas(no sentido acadêmico), tornou-se assustadoramente violenta e mentirosa. Não basta caluniar, tem que ir as últimas instâncias da desinformação, inclusive, contestando a própria "história" em prol de uma "verdade imaginada" por grupos partidários fanáticos, cegos, preconceituosos e tendenciosamente "perigosos". São capazes de tudo, acreditem, e não os provoque com "provas" documentais ou livros, eles negam e reinventam a história a seu "bel prazer"(como diria Belchior, o músico). Não há argumentação para esses tipos, pois são em muitos aspectos doentes, desinformados, que acessam a internet em busca não da verdade, mas de sustentação de suas afirmações alienadas, que obviamente só encontram paralelos nos sites de seus compatriotas partidários. Que são seus iguais!
O simples fato de você ser oposição já é mais do que "justificativa" para agredi-lo, pior, serem sínicos em seus argumentos, usando de tons esbravejantes como fazem seus candidatos, que buscam o poder pelo poder. Não querem melhorar nada, pior, não querem nem mesmo serem criticados por suas condutas, que nos olhos desses fanáticos políticos e partidários, são exemplos de cidadãos. Ouvi de um camarada, incrível, argumentar que "todo mundo" é corrupto, ou poderia sê-lo. Fiquei assustado demais para responder, pois nunca imaginei que a virtude da honestidade seria colocada em jogo nesse emaranhando de corrupção.
Não desisto da política, pois sou um professor de história, e sei bem que as grandes mudanças, e elas sempre aparecem, são frutos de uma política de racionalidade e diálogo. Mas está cada dia mais difícil defender nossas opiniões, pois como diria uma querida amiga professora: PARA CRIAR INIMIGOS NÃO É NECESSÁRIO DECLARAR GUERRA...BASTA DIZER O QUE PENSA.

Minha eterna luta será sempre contra o fanatismo, sejam ideológicos, políticos ou religiosos...São, a grosso modo, doenças sociais, e necessitam da cura, da sensatez de homens fraternos e justos...Justo e perfeitos!

Samir Lahoud é professor de História, e claro, um homem de fé na igualdade, liberdade e fraternidade!

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

HOJE, DE VERDADE, SINTO VERGONHA DE MIM


Em minha formação acadêmica(História) li obras de Nietzsche, Bertrand Russel, Platão, Aristóteles, enfim, de vários pensadores da filosofia e da política. Estudei casos sobre comunismo, socialismo, nazismo, fascismo, autocracia, democracia, fundamentalismos,  enfim, assuntos ideológicos diversos. Em minha vida profissional sou professor de história e filosofia, e como cidadão consciente, leio constantemente diversos jornais, inclusive reportagens internacionais. Leio ao menos cinco livros por mês(às vezes mais), e tenho participado continuamente, através de blogger e vlogger, da vida política, dando minha opinião e esclarecendo diversos assuntos as pessoas das mais diversas categorias profissionais, que através dos espaços para comunicação de meus bloggers e canais, respondo suas perguntas.  Participo, sempre, de eventos sociais em prol de entidades carentes em minha cidade, Itapeva, e claro, como professor tento conscientizar meus alunos das armadilhas políticas de nossos candidatos, sem dirigi-los, mas conscientizado-os  como cidadãos. Tive um projeto escolar chamado "Cidadania" por mais de dez anos, onde garotos e garotos aprendiam o papel de cada indivíduo numa sociedade democrática.
Mas apesar de toda essa minha formação de vida social e profissional, não me sinto confiante, de forma alguma, na vida política de nosso país, ao contrário, tenho medo de diversos partidos e suas intolerâncias perante outros partidos, suas ofensas constantes, suas ameaças diárias de perigos futuros e insultos. Pior, vejo todos os dias pessoas(inclusive professores para meu descrédito), que não estudam, não lêem, não participam de eventos comunitários e nem mesmo de ações políticas, terem, equivocadamente, certezas absolutas de suas convicções políticas. Como isso é possível?
Sabem essas pessoas o quê o comunismo fez as sociedades democráticas nos países em que vigorou? Sabem realmente que defesas a homens condenados pela mais alta cúpula jurídica é uma espécie de crime? Será que percebem os desgastes dos hospitais públicos, da perda do poder de compra e aquisição do salário, dos órgãos públicos, e pior, das escolas de ensino fundamental e médio?
Serão cegos todos nós, brasileiros? Serei eu um "alienado" político realmente, como gostam de apregoar algumas pessoas que falam pelas minhas costas?
Não tenho mais certeza de nada, me sinto num Brasil estranho, estrangeiro, com convicções que não concordo por formação acadêmica(me digam onde o comunismo "não foi" autoritário e anti-democrático) e até mesmo por formação familiar!
Tenho vergonha de mim, quando vejo o meu Brasil, terra de homens que fizeram história, como Getúlio, Juscelino, Tancredo, entre tantos, enveredar por males nunca antes sonhado, levantando bandeiras com cores vermelhas comunistas como se representassem o verde-amarelo de minha pátria.
Tenho vergonha de mim em assistir a derrubada da democracia através de sucessivas tentativas de se calar a democracia, de vender nossa alma e nosso suor em negociatas que não aceito e tenho certeza, não queríamos.
Tenho vergonha de mim, quando penso que meus "iguais", muitos deles, ainda não conseguem entender a diferença clara e cristalina de um governo democrático de outro comunista, e pior, nem sabem a diferença entre essas ideologias.
Tenho vergonha de mim quando cristãos, que deveriam lutar contra seus declarados inimigos, levantam bandeiras socialistas( Mas que falácia é essa?). Esqueceram os católicos de suas convicções e doutrinas: O Papa Leão XIII publicou vários documentos condenando o Socialismo e o Comunismo como doutrinas assassinas e materialistas e que por isso são causa de excomunhão da Igreja Católica.
Tenho vergonha de mim, quando percebo que o país que tanto amo, que tanto vanglorio, ser levado para doutrinas autoritárias, que condenam a livre iniciativa, que julgam a fé em Deus como algo incômodo, que menosprezam a educação e os Direitos Humanos(para homens de boa vontade e não criminosos), mas que valorizam acima dos ideais e das verdades, políticos carismáticos e seus eternos slogans de "Os Salvadores da Pátria".

Parafraseando Rui Barbosa: SINTO VERGONHA DE MIM!

domingo, 28 de setembro de 2014

DEUS NÃO ESTÁ MORTO...NEM OS ESTERIÓTIPOS E NEM OS PRECONCEITOS.

Primeiro, gostaria de iniciar essa minha crítica CINEMATOGRÁFICA afirmando o seguinte: EU ACREDITO EM DEUS!
Pronto, agora posso dar início a minha crítica a esse filme americano, de cunho claramente protestante e intolerante.  Nada contra os sete milhões de americanos que adoraram o filme, mas tenho a impressão que nunca leram Nietzsche, ou então, não entenderam! O filósofo estava fazendo uma crítica aos excessos do cristianismo na história, e claro, da passagem do pensamento mítico para o lógico. Mas não irei discutir Nietzsche aqui, seria inútil, principalmente se comparado ao filme maniqueísta e preconceituoso que assisti: DEUS NÃO ESTÁ MORTO. Odeio quando se usa a fé como instrumento de ganância financeira, ou seja, quando o cinema(ou qualquer mídia) se presta a esse serviço( ou seria desserviço).
No filme temos a seguinte situação:
1º) Um professor ATEU, convencido, péssimo esposo, dominador e em alguns momentos, coercitivo( Nada mais normal que isso, afinal, nós professores somos todos pessoas más).
2º) Um aluno religioso protestante, cuja bondade e fé são incontestáveis, e como um herói bíblico(Davi?), é colocado em frente a um enorme problema(Golias?).
3º) São vários personagens, mas os bons(cristãos protestantes), são sempre honestos e dignos, mas os "Islâmicos" e"Ateus", claro, são párias da sociedade, nem mesmo dignos de moralidade.
Esse é o maior problema do filme, o excesso de maniqueísmo e preconceito velado, tornando o mundo simplesmente bipolar: Os quê são protestantes cristãos e os quê não são! Típico da "ERA BUSH", e isso contrapõe a visão atual americana.
Isso é extremamente horrível, pois desconsidera fatores racionais para analisar as diversas ideologias religiosas do mundo, inclusive, num certo momento, usam de definições pressupostamente científicas(cheia de erros interpretativos sobre Hawking ou mesmo Nietzsche) para, adivinhem, contrariar a ciência( claro que nenhum protestante fica doente e nem precisa de médicos e remédios). Chega a ser risível o filme não fosse um pequeno detalhe, ele incita, do seu jeito, aos cristãos protestantes olharem outras religiões de forma ofensiva, declarando-se como a verdade absoluta da criação(de Deus, do antigo testamento).
Não vou aqui citar os exageros e erros científicos, mas acreditem, até mesmo o pior dos professores de física que conheço seriam capazes de refutar as afirmações científicas( fala sério) do filme. Repito, não sou Ateu, acredito plenamente em Deus, mas não tento usar do raciocínio "lógico" para explicá-lo, apenas acredito com meu conceito de fé. Mas aí desconsiderar todo o histórico da ciência e da religião, do nascimento do cristianismo e suas evoluções, sejam católicas ou protestantes, é pedir demais para esse professor de história aqui. O filme até têm uma ideia interessante, a disputa praticamente filosófica entre a razão e a fé, e poderia ter se posicionado muito bem não fosse um detalhe, os constantes ataques a racionalidade humana, como exemplo aos ataques sobre a evolução de Darwin.
E tem um detalhe interessante, a propaganda midiática do grupo gospel Newboys, que claro, emplaca a música God's not died, que deve estar rendendo alguns milhões para o bolso dos jovens músicos da fé( é meu amigo, Músicas Religiosas dá muita grana)!
Enredo fraco, superficial, com uma trama maniqueísta e tendenciosa, com atores fracos e sem emoções tornam esse filme exatamente o quê ele é: UM CAÇA NÍQUEL!

O filme julga demais a todos os não cristãos evangélicos, mas esquecem do detalhe mais importante, que inclusive está na Bíblia, e se minha memória não falha está em Mateus: "NÃO JULGUEM, PARA NÃO SEREM JULGADOS. POIS DA MESMA FORMA QUE JULGAREM, SERÃO JULGADOS."


domingo, 21 de setembro de 2014

A ONDA NAZISTA!

Não gosto de líderes carismáticos, sei lá, acho que é minha formação acadêmica falando alto, História, talvez seja isso. Mas tenho verdadeiro pavor dos líderes carismáticos, como Napoleão, Mussolini, Fidel, Stalin e, obvio, Adolf Hitler. São homens como nós, mas dotados de uma força invisível, penetrante, hipnotizante, que nos levam a fazer coisas que não gostaríamos, de aceitar coisas, que não concordamos, e pior, nos alienam a tal ponto que acreditamos que são nossos messias políticos. Tenho medo desses carismáticos!
Alemanha, Rússia, China, Itália, Espanha, Cuba, Coréia, enfim, tantas nações sucumbiram e sucumbem as ideologias com xenofobias, racistas, etnocêntricas e nazi-fascistas, que me pergunto: Seria possível perceber nossa alienação num sistema como esses? Perceberíamos que estaríamos sendo guiados, alienadamente, num futuro sombrio e maquiavélico?
Há alguns anos, numa aula de Filosofia, passei um filme chamado " A ONDA", de um professor que tentando provar a seus alunos a capacidade de adesão do totalitarismo, conduz seus alunos num verdadeiro renascimento nazista. Era um filme, é verdade, mas baseado numa história real de um professor americano, Ron Jones, que guiou seus alunos para um regime hitleriano, que graças à Deus, era apenas uma semana. Detalhe importante dessa história, é que Ron foi proibido de lecionar depois disso! Com sua experiência ele provou a possibilidade de um regime ditatorial, totalitarista, de reerguer numa sociedade supostamente democrática. Já eu, desisti de passar esse filme para outros alunos, quase me tornei o Ron Jones, involuntariamente, pois meus alunos queriam um guia, um líder, e por alguns dias, tive que vê-los me cumprimentar com a mesma saudação "fascista" que o filme pregava. Isso me assustou, e muito!  
Faço a pergunta novamente, perceberíamos nossa alienação perante um líder carismático? Notaríamos nosso fanatismo perante esse partido ou líder?

As vezes me sinto um "estranho no ninho" no Brasil, vejo tantos absurdos políticos e ideológicos que me pergunto se seria possível estar acontecendo agora, nesse instante, um nascimento de uma ideologia perigosa, consumidora intelectualmente, que vai nos levar a uma sociedade ufanista e fascista. Espero que não...Mas ainda continuo me lembrando do filme "A Onda" e de uma frase: "Vocês deixaram a sua liberdade pela luxúria de se sentirem superiores."

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

FANÁTICOS E INTOLERANTES

Eu sou uma pessoa que acredita na religiosidade, mas não necessariamente na religião. Tenho um certo medo do "fanatismo" de alguns grupos religiosos. E não se enganem, não estou falando apenas dos islâmicos, não, estou me referindo a qualquer "fanático" religioso, seja cristão ou budista.
Não há verdades absolutas sobre nada nessa vida, então, nem de longe a sua religião é a "verdadeira". Nem católicos, nem protestantes, nem islâmicos, nem...bem, acho que me entenderam.  Mas o mal não está propriamente nas religiões, e sim no conceito e interpretação de seus versículos ou parábolas, quase sempre de forma oportuna para seus seguidores(HOMENS). São os "fanáticos" religiosos que me assustam!
Os católicos tiveram seu momento "triste", com as cruzadas e inquisições(morreram centenas de mulheres na fogueira), e pior, ainda há fanáticos que contestam isso. Os protestantes  tiveram( ou tem) seus puritanistas, que inclusive rejeitam a Igreja Romana e seus ritos. No islamismo há os fundamentalistas, como os terroristas e homens-bombas.
Mesmo Ghandi era controverso, adorava o hinduísmo, o cristianismo e o islamismo, mas isso não o impediu de deitar-se com sua sobrinha de dezessete anos.
Mas como estava dizendo, o pior é o fanático, que no fundo é um intolerante religioso, que não se permite ler criticamente seu livro da Lei(Bíblia, Alcorão, Torá...etc), pior, não permite a você ser crítico desses livros. Temos que acreditar plenamente na abertura do mar vermelho, nas parábolas do Alcorão, nos códigos "secretos" da Torá(cabala) e assim por diante. Ai de você, "pecador" se contestar um fanático. Ele é capaz das piores coisas, inclusive matar em nome de sua religião, MATAR EM NOME DE DEUS, pois fanatismo é uma doença social, de difícil solução, pois exige um senso crítico que eles não tem.
O fanatismo existe também em partidos políticos, nas famílias, nas escolas "religiosas", enfim, em vários lugares.
Como professor não posso aceitar essas intolerâncias, e sei que as vezes sou mal compreendido por conta de minhas opiniões "pouco fanáticas" sobre religiões e fanatismo(alguns alunos se irritam com minhas intepretações). Mas não irei me calar, jamais, por que acredito num mundo sem esses ignorantes fanáticos, que causam mais danos sociais que muitas guerras da história do mundo, na verdade, são por  culpa desses que há muitas guerras.
Se todas as religiões estão certas, não sei dizer, mas com certeza, muitas estão erradas. Mas aí fica por sua conta e risco, mas não queiram ser intolerantes com quem não acredita nos milagres de seus livros. Isso não me torna melhor ou pior, e muito menos me torna um "ateu"(nada contra, apenas não sou), sou apenas um homem que não aceita uma "estória", mas sim a "história da humanidade". Se sou umbandista, católico, evangélico ou islâmico, é uma questão pessoal, mas respeitar a opinião dos outros, é uma obrigação!

Fanático ...Jamais serei!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

EDUARDO CAMPOS...PAI.

A morte de um candidato não é o fato principal, mas a morte do homem, pai, amigo, e ser humano Eduardo Campos, esse sim é o "fato" principal da tragédia. Candidato é um momento, um instante na vida de um concorrente a qualquer cargo, mas "PAI" é eterno, e sua perda será sentida por sua família e amigos por todo sempre. Triste fato num momento tão importante da história do Brasil, mas apenas à Deus está o mérito e o dever de decidir os caminhos da história. Eduardo Campos deixa um vazio nos corações de seus eleitores e marca mais uma triste estatística de morte prematura de grandes personalidades. Morreram também outras cinco pessoas do avião Cessna 560XL, que também tinham família e amigos. Um dia triste para o Brasil.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Jovem 'marombado' vira jihadista

Rico e vaidoso, Islam Yaken largou tudo e virou militante islâmico. 
Egípcio é graduado por universidade renomada e fluente em três idiomas.



sexta-feira, 6 de junho de 2014

O MITO do "PT": LULA



Sou um professor de história, que gosta de contar histórias e estórias!
Sou um cidadão que gosta de ouvir política, falar de política e de argumentar política. Mas nos últimos anos tenho ouvido muita "estória" política no Brasil, de partidos que calculam interesses e selam compromissos e coalizões das mais estranhas. Se política fosse o "mundo animal", teríamos algo como o cruzamento de girafa e papagaio, se é que me entendem!
Conquistam as massas através de propagandas ideológicas falsas, que apelam a paixões desenfreadas e inverdades históricas, para simplesmente conquistar a maioria dos cidadãos brasileiros, que inadvertidamente caem nessas "estórias" partidárias, que são enganados nos eternos slogans:  "Nunca antes na história(estória?) desse país!".
Querem apenas exercer o poder, como Machiavel quer apenas o "Príncipe Forte", usando do carisma popular de seu líder maior: Lula.
Lula tem capacidade de mobilizar as massas, mas também não foi o único a possuir tal "poder", basta lembrar de Mussolini, Stalin ou mesmo Hitler, mas ele provavelmente vai preferir algo mais sagrado para se comparar, talvez "Moisés" ou o "Rei David".  Isso foi conseguido através da construção de um MITO, uma crença pseudo verdadeira, pois ele não precisa falar a verdade, precisa apenas convencer as massas, criar estímulos e esperanças, criar frases de efeitos. Tornar-se o MITO da nação que se torna a cada dia mais socialista, quem sabe cheguemos, contra minha vontade, ao comunismo. Mas não ao comunismo leninista ou marxista, mas algo em torno do Stalinismo, radical, ditatorial e repressor. Será tarde, nesse dia, derrubar lágrimas, pois depois de instaurada a "ditadura do proletariado" veremos um Brasil novo, motivado não por racionalidade acadêmica, não por uma democracia representativa e participativa, mas por instintos primitivos intuitivos, de convicções relativistas, que tem medo da classe média, que abomina a sua simples existência, simplesmente por que leram em algum livro de "estória" sobre a Revolução Francesa e seu Iluminismo. Mas não leram sobre a guilhotina e seus efeitos práticos: Esqueceram de Napoleão!
O PT não consegue abrir mão do poder, chegou a duras penas, é verdade, basta ver que outrora inimigos declarados do PMDB, hoje, são irmãos gêmeos. Assim desisto de tentar explicar o MITO do PT (o senhor Lula), pois é necessário haver sensatez, brio, coragem, vontade, leitura, caráter e outras coisinhas a mais para assumir que erramos nas urnas.
Aceitamos o MITO do PT por uma burrice obvia demais, fomos enganados pelas mídias, pelas propagandas partidárias juvenis, pela panfletagem nas portas das fábricas, pela falta total de dignidade de pessoas "acima de qualquer suspeita", de acadêmicos iletrados, de homens que poderiam mudar uma nação para melhor.
Estou cansado desse MITO, quero homens agora, mas de verdade, daqueles que assumem a responsabilidade no peito, que preferem perder o voto a perder o caráter.
Nunca antes na história desse país mentiu-se tanto pelo poder: O PODER DO MITO!!!

Samir B. Lahoud é professor de História, com orgulho!!!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Mini-Mim....Demais!!!

A empresa Twinkind, novata de tecnologia com sede em Berlim, vem fazendo sucesso com as miniaturas de pessoas chamadas de 'mini-mim'.

A partir de várias fotografias digitais, a empresa confecciona esculturas que são uma réplica perfeita da pessoa.

As esculturas podem ter de 15 a 25 centímetros. Conforme o tamanho, os preços variam de R$ 735,00 a R$ 4,2 mil.

sexta-feira, 14 de março de 2014

COPO SEMPRE VAZIO



Para algumas pessoas, poucas, é verdade, o copo sempre estará mais vazio do que cheio. Não importa a porcentagem de água no copo, elas apenas não conseguem enxergar benefícios no que se têm. Só enxergam o copo vazio.
Não enxergam o vidro do copo e muito menos a textura do vidro. Não enxergam a cristalinidade da água, a fluidez, nada!
Para essas pessoas o mundo não é redondo, mas sim circular, com o eixo, com o centro, em seus próprios umbigos. Pensam que apenas o mundo falha, mas não eles, que são perfeições humanas. Para essas pessoas todas as ajudas, compreensões, benefícios e afins conquistados em suas vidas, foram apenas frutos de seus trabalhos, não uma somatória de "coisas" que nos ajudam a ser o que somos. Para essas pessoas nem mesmo Deus fez por elas, ao contrário, pensam que elas e apenas elas fazem por Deus.
Quando encontramos pessoas assim na vida( acreditem, sempre encontramos), temos que ter serenidade e apoio familiar para superar o mal que essas pessoas fazem a nós. São espíritos pouco evoluídos, como diriam os espíritas, são pessoas que não entenderam que não são maiores, ou melhores, ou mais perfeitas que nós. Na verdade, temos muito o que aprender com essas pessoas(ironia, né), elas são nossos "pequenos carrascos" da vida, que nos fazem refletir sobre nossas existências, assim, crescendo como seres humanos. Então, meu muito obrigado as pessoas que não enxergam o copo cheio, vocês nos fazem bem inconscientemente.

Texto: Samir Lahoud.'.2014

segunda-feira, 3 de março de 2014

O tapete vermelho da futilidade: OSCAR!!!

Nesse Domingo, à tarde, passou um especial chamado "TAPETE VERMELHO DO OSCAR", apresentado pela chatinha Fernanda Lima, que para desespero dos telespectadores, não sabia nada sobre filmes oscarizados. Uma equipe de quatro mulheres e um homem (Alexandre Borges), que ainda tentava dar uma imagem séria a apresentação, mas era constantemente interrompido pela péssima atriz Fernanda Lima, que de cinema e história do OSCAR nada entende! Uma pena. Foi um show de futilidades sem tamanhos, discutindo figurinos com uma deselegância típica de quem sente inveja de vencedores. Uma pena, mesmo!!!

Que falta faz um Rubens Ewald Filho, crítico de verdade e sem frescura! Alexandre até salvou parte das besteiras, mas realmente, assistir Fernanda Lima falando de cinema é igual a assistir um açougueiro fazendo uma cirurgia cardíaca, um desastre!!!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

ESTOU INDIGNADO COM OS BRASILEIROS...MAS NÃO TODOS!



Minha indignação hoje fica a cargo do "povo mesquinho". Antes que me xinguem ou coisa assim, já vou me explicando, não sou contra o brasileiro honesto, competente, trabalhador e compromissado, mas aquele brasileiro que passa boa parte de sua existência "social" reclamando de tudo e "atirando" no alvo errado. Sou contra o profissional que deseja aumento de salário mas que não se empenha por merecer. Sou contra o professor que reclama de seu salário( que de fato é baixo mesmo) e desconta suas frustrações nos alunos, inclusive, não ministrando corretamente suas aulas, não se atualizando, nem mesmo se importando com as questões psicológicas de uma sala de aula, pior, nem mesmo lendo um livro.
Nunca tivemos um governo perfeito, e quem diz que o período militar era "bom", ou não viveu de fato esse período, ou não leu tudo que já se escreveu sobre esses tempos. Digo isso para justificar que não podemos apenas aguardar a boa vontade política( se é que existe), temos que fazer nossas partes, e isso quer dizer, fazer o melhor em nossas atividades profissionais e sociais.  O médico, o dentista, o professor, o técnico ou o faxineiro devem e podem reclamar por melhores salários, mas nada justifica trabalhar de mal humor ou de forma incompetente por causa do salário, ninguém sendo seu cliente(paciente, aluno, ou qualquer outro) tem culpa de seu descontentamento. Faça greves, reuniões administrativas e afins, mas não faça corpo mole no seu emprego, isso é falta de caráter.

Minha indignação é com essa parcela do povo brasileiro, que espero que despertem para sua obrigação como cidadão. 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Assustaram Norman Reedus, ou melhor, Daryl Dixon!

A TWD enviou para Tóqui, para promoção da série TEH WALKING DEAD, os atores principais da série. E resolveram assustar um dos integrantes. Genial!!!