quinta-feira, 9 de setembro de 2010

FERNÃO CAPELO GAIVOTA...- Para voar à velocidade do pensamento, para onde quer que seja, você deve começar por saber que já chegou ... (Richard Bach)

Uma noite, as gaivotas que não praticavam o vôo noturno juntaram-se na praia, para pensar. Fernão reuniu toda a sua coragem e dirigiu-se à gaivota mais velha, que, segundo diziam, devia passar em breve para outro mundo.
- Chiang ... - começou ele, um pouco nervoso. A velha gaivota olhou-o com bondade.
- Diga, meu filho.
Em vez de enfraquecer, a idade dera força ao Mais Velho. Em vôo batia qualquer gaivota do bando, e aprendera perícias de que os outros só muito lenta e gradualmente começavam agora a aperceber-se.
- Chiang, este mundo não é o paraíso, é?
O mais velho sorriu ao luar:
- Você está aprendendo outra vez, Fernão Gaivota.
- Bem, e o que é que acontece depois disso? Para onde vamos?
Não há um lugar chamado paraíso?
- Não, Fernão, não há tal lugar. O paraíso não é um lugar nem um tempo. O paraíso é ser perfeito. - Ficou em silêncio durante um momento. - Você voa com muita velocidade, não voa?
- Eu ... Eu gosto da velocidade - respondeu Fernão, surpreendido mas orgulhoso de que o Mais Velho o tivesse notado.
- Você começará a se aproximar do paraíso, no momento em que alcançar a velocidade perfeita. E isso não é voar a mil e quinhentos quilômetros por hora, nem a um milhão e quinhentos mil, nem voar à velocidade da luz. Porque nenhum número é um limite, e a perfeição não tem limites. A velocidade perfeita, meu filho, é estar ali.



Obs.: Pra pouco!!!!

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